E todas as noites, enquanto ela dormia, eles entravam em sua casa e arrancavam um fio dos seus cachos de ouro e pensavam: “ela nunca vai perceber, não há com o que se preocupar”.
Um dia a menina acordou e não havia um fio se quer em sua cabeleira dourada, mas ela não se importava e foi para o jardim esperar pelas pessoas da cidadezinha, mas ninguém apareceu, nem no dia seguinte, ou o que sucedeu este. E a menina ficou sozinha novamente, esperando pacientemente. Até que muito tempo depois –tanto que sei cabelo já havia crescido- as pessoas voltaram e continuaram a dizer o quanto sua casa e seu jardim eram bonitos e quanto ela amava eles e a desfrutar de tudo o que ela tinha.
Luisa Freire
Oi, Lu Freire!
ResponderExcluirEstou passando para agradecer pela sua visita ao meu blog.
Interessante a sua fábula! E acho que fala mais da ingenuidade da protagonista do que do quanto as pessoas podem ser interesseiras. :-)
Um beijão.
L. Freire,
ResponderExcluiradorei o seu conto.
Textos que nos trazem a necessidade de interpretá-los são ótimos. Parabéns.
mas que puxa...
ResponderExcluirCamila: obrigada. O legal desse conto é que todo mundo vê algo diferente nele. Quando eu escrevi para mim parecia que ela não sabia que as pessoas a roubavam, o meu amigo já viu que ela sabia.
ResponderExcluirAmanda: obrigada, que bom que gostou.