domingo, 27 de dezembro de 2009

Meu novo espaço

Então, esses dias eu criei um blog só para mim, não que eu vá abandonar minha parceria com o Diogo, mas eu precisava de um espaço só meu, porque nem tudo que eu escrevo fica de acordo com o Bardos.
Então se alguém sentir vontade de dar uma olhada, basta clicar aqui.


Luisa Freire

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A gente no Mundo Leitor

Então, nós temos publicado, periodicamente, alguns escritos no mundo leitor, os contos publicados lá até agora já apareceram no bardos, mas vale a pena a visita pra dar uma conferida no blog que é muito bacana. Quem se interessou basta clicar aqui.

sábado, 21 de novembro de 2009

Do nome

Um nome. O que há num nome?
Se você perguntar isto a Shakespeare ou a maior parte das pessoas, certamente estes lhes responderiam que o que chamamos de rosa com outro nome certamente teria o mesmo perfume, e blá, blá, blá....
De fato, não me parece completamente errado dizer isso, mas não tomo como verdade absoluta. Um nome não é algo insignificante, dispensável, um nome tem seu valor, tem seu poder.
Nomes têm efeito atrativo, eles podem atiçar a curiosidade ou dispersá-la. É involuntário, imperceptível, pode até não ser algo interessante, mas seu nome, ah! Este é!, ele te chama e faz com que você fique até descobrir o suficiente para perder o importância, para conseguir ir embora sem arrependimento.
Mas um nome, por mais incitante que seja não tem o poder de mudar algo, não pode mudar sua essência, seu jeito de ser, sua forma, cheiro, cor, nada. Aquilo continuará sendo Aquilo independente do seu nome.
Ou seja, um nome não é algo insignificante, pois ele instiga, te faz fuçar algo, mas não faz um ser, sua mudança não faz com que Aquilo deixa de ser o que era, e sua existência não faz com que Aquilo seja o que é.

Luisa freire

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A cidade sem ninguém no publisher

A algumas semanas atrás o Eden Publisher, gentilmente, publicou o meu conto "A cidade sem ninguem" . É uma oportunidade pra ler um conto que eu não postei aqui e, que quiser, dar uma olhada no site ( o que vale muito apena).


Luisa Freire

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

MadHouse: A história do primeiro

- Diga-me um pouco sobre você – Disse o psiquiatra assim que o Sr. Joshua Arkham se sentou na confortável cadeira a sua frente.

- Bem, desde criança tive que cuidar de minha mãe que fora acometida por uma doença mental que a deixou inerte o tempo todo.
Sabe, quando as outras crianças chegavam a suas casa elas eram recebidas com abraços por suas mães que esperavam ansiosas,mas não eu, quando eu chegava na velha e empoeirada mansão Arkham, subia até o quarto da minha mãe e lhe dava um a abraço, tirava os insetos que a incomodavam e me deitava ao seu lado.

- E você acha que foi isto que o trouxe até este ponto?

- Não, você sabe que não. Foi aquela tarde na qual eu evito pensar. Eu me lembro de ter ido para meu quarto depois de cuidar de minha mãe, fazia minha tarefa de casa quando vi um inseto, parecido com aqueles que a atormentavam. Eu o matei, mas apareceu outro, e outro, e outro e quando eu olhei ao eu redor havia tantos deles que mal se via o chão, paredes e móveis. Gritei. Corri para ver minha mãe e descobri que os insetos estavam saindo de sua boca e se espalhando por toda parte enquanto ela repetia constantemente “Eles vão me ajudar, tem que me ajudar”.
“Então eu não tive escolha, fechei a porta trancando ela e todos os insetos lá dentro, esperando que algo terrível acontecesse. Ouvi seus gritos. Sentei no chão em frente à porta e chorei.”
“ Quando os gritos cessaram me levantei e liguei para emergência. Eu sabia que tudo tinha acabado”.

- E você acha que isso o torna louco? – Perguntou o psiquiatra

-Bem, eu estou fazendo uma consulta comigo mesmo...


Diogo de Castro

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Parece, mas não é

É, ta legal, eu sei que o blog devia ser só para contos, mas ultimamente a gente também tem postado outro tipo de escrita - Talvez devêssemos mudar o titulo do blog - e eu não resisti a tentação e resolvi aproveitar a deixa e colocar esse vídeo que um amigo meu fez. I hope you enjoy.

Pré - o conceito

Luisa freire

sábado, 5 de setembro de 2009

Maiores loucos do mundo

Nos encontramos à luz do luar
Estamos fugindo para um lugar só nosso
Onde haja apenas eu e você, querido amado,
Onde eu posso te beijar até me cansar,
Onde você possa dizer que me ama em meu ouvido

Buscamos a tranqüilidade em nossos toques,
Vivenciamos a pureza de nossos olhares
Saboreamos intensamente nossos beijos,
E não há como parar,
Até o amanhecer, você me pertence,
E eu pertenço a você

Somos embalados pelo som das ondas e do vento
Que bate forte em nossos corpos
Acaricio seu rosto, seus cabelos,
Você faz o mesmo,
Porém sinto seu pesar ao me tocar,
Vejo o medo passar por você,
O medo de me amar, talvez,
Ou medo de se decepcionar

A cada segundo nos descobrimos mais,
Revelamos nossos segredos mais ocultos e profundos
Você é a minha reserva de felicidade, de calor,
Vejo em você a veracidade do amor.


Hysdras Nascimento.