terça-feira, 21 de abril de 2009

Quando eu morrer

Quando eu morrer só quero caixão descente, não quero tumulo indigente. Que Deus perdoe todas as minhas mentiras, pois elas só serviram para agradar o meu drama pessoal, que Deus perdoe as minas verdades que ao serem usadas deixaram-me com ar de falso.
Porque todos me julgam assim? Só tenho duas perguntas: “Mãe a senhora me odeia tato assim?” “todos aqueles abraços e juras de uma vida melhor eram falsos?”
Quando eu morrer quero que meus versos, histórias e pensamento sejam entoados aos quatro cantos do mundo, que o socialismo seja a nova utopia, que os pássaros ao cantarem diga “menos um, que venhas os outros” e que as crianças olhem para o céu e pensem em um futuro melhor, tal qual foi o que pensei com minha mente muito embaralhada entre brincadeiras e um pai bêbado.
Quando eu morrer quero ver amigos á chorara e inimigos á rir porque só conseguiram se sobrepor sobre mim com o meu falecimento.
Quando eu morrer não quero marchas fúnebres, só quero minhas musicas favoritas como “O Retorno De Saturno” e “Viva La Vida” e ao descer do meu caixão quero que toquem “We Are The Champions”
Quando eu morrer saberei que ainda haverá hipocrisia e discórdia, mas irei morre feliz pois saberei que amanhã será um novo dia, com pessoinhas novas e, quem sabe, uma dessa pessoinhas seja como eu, um louco apaixonado, revolucionário em suas palavras e amando sempre essa pequena -porém gloriosa- passagem da vida.
Diogo de castro

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