quinta-feira, 30 de abril de 2009

Rejeição de Quasimodo



- Quem disse meu nome em um simples apelido? Revele-se agora, cão ou cadela sarnento! – Disse eu.
- Sou eu, Mi lorde, o bispo me mandou para vossa majestade possa se apoderara de meu corpo. – Disse a cigana.
Quando me retirei das sombras ela me viu, um ser corcunda, uma parte do rosto mais desenvolvida que a outra, gordo, embora forte – pois aqueles sinos são pesados e me exercito ao ter que balançá-los -, e num gesto de repulsa ela começou a se despir.
Então minha alma encheu-se de ódio e eu esbravejei.
- Mulher! Porque sentes tanto nojo de mim? Porque me achas um monstro!
- Você é uma aberração – Respondeu-me ela.
- Porque sou feio e estranho? Pois bem, saia daqui agora se sua repulsa é ta grande por minha presença ou fique, e poderá saborear um bom vinho.
Ela aceitou. Bebemos, rimos e brincamos e quando conseguimos ficar bêbados os suficientes nós transamos, para mim aquilo foi a coisa mais impressionante do mundo, a sensação de quando ela falava meu nome foi de poder, mas ao amanhecer, depois que a sobriedade tomou conta mim, percebi que a cama estava vazia e a única intenção dela era se livrar de mim, uma aberração.

Diogo de castro

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A menina do cabelo de ouro

Era uma vez uma menina com o cabelo de ouro, ela vivia numa casa enorme com o jardim mais bonito do mundo onde sempre era primavera. E as pessoas da cidade onde ela vivia a invejavam, mas mesmo assim costumavam ir até a casa dela desfrutar de tudo o que ela tinha; e eles sempre diziam: “oh! Como sua casa é linda” ou “ nós todos gostamos tanto de você”. E a menina sempre ficava feliz em recebê-los.
E todas as noites, enquanto ela dormia, eles entravam em sua casa e arrancavam um fio dos seus cachos de ouro e pensavam: “ela nunca vai perceber, não há com o que se preocupar”.
Um dia a menina acordou e não havia um fio se quer em sua cabeleira dourada, mas ela não se importava e foi para o jardim esperar pelas pessoas da cidadezinha, mas ninguém apareceu, nem no dia seguinte, ou o que sucedeu este. E a menina ficou sozinha novamente, esperando pacientemente. Até que muito tempo depois –tanto que sei cabelo já havia crescido- as pessoas voltaram e continuaram a dizer o quanto sua casa e seu jardim eram bonitos e quanto ela amava eles e a desfrutar de tudo o que ela tinha.

Luisa Freire

terça-feira, 21 de abril de 2009

Quando eu morrer

Quando eu morrer só quero caixão descente, não quero tumulo indigente. Que Deus perdoe todas as minhas mentiras, pois elas só serviram para agradar o meu drama pessoal, que Deus perdoe as minas verdades que ao serem usadas deixaram-me com ar de falso.
Porque todos me julgam assim? Só tenho duas perguntas: “Mãe a senhora me odeia tato assim?” “todos aqueles abraços e juras de uma vida melhor eram falsos?”
Quando eu morrer quero que meus versos, histórias e pensamento sejam entoados aos quatro cantos do mundo, que o socialismo seja a nova utopia, que os pássaros ao cantarem diga “menos um, que venhas os outros” e que as crianças olhem para o céu e pensem em um futuro melhor, tal qual foi o que pensei com minha mente muito embaralhada entre brincadeiras e um pai bêbado.
Quando eu morrer quero ver amigos á chorara e inimigos á rir porque só conseguiram se sobrepor sobre mim com o meu falecimento.
Quando eu morrer não quero marchas fúnebres, só quero minhas musicas favoritas como “O Retorno De Saturno” e “Viva La Vida” e ao descer do meu caixão quero que toquem “We Are The Champions”
Quando eu morrer saberei que ainda haverá hipocrisia e discórdia, mas irei morre feliz pois saberei que amanhã será um novo dia, com pessoinhas novas e, quem sabe, uma dessa pessoinhas seja como eu, um louco apaixonado, revolucionário em suas palavras e amando sempre essa pequena -porém gloriosa- passagem da vida.
Diogo de castro

quinta-feira, 16 de abril de 2009

amarga

Tanto tempo, tanto tempo.
Eu olho para os meus dedos e eles são finos e flácidos, meu rosto, antes viçoso, agora está enrugado feito fruta velha. Eu estico os lábios, quem sabe um sorriso devolva um pouco da vida que me foi roubada? Mas é uma tentativa falha, não há nada além de uma boca esticada. De meus olhos fugira todo o brilho e restou apenas o cansaço.
Lastimoso para mim é olhar no espelho e ver, ao invés da bela jovem de outrora, uma casca desgastada.
Foram-se os encantos, os amores, a diversão, a beleza, as festas, a bajulação, a bebedeira, foi-se a juventude e com ela a vida.
Quem diria que um dia eu, que fora tão alegre, ficaria tão amarga, passando os dias a resmungar de tudo, detestando o mundo e a vida.
Vez por outra a morte bate a minha porta, mas eu me escondo, finjo que não estou, pois, por mais que abomine esta existência temo mais que tudo fenecer e, por instinto, minha alma se prende ao corpo se recusando a sair.
E então eu permaneço aqui, rabugenta e senil, vendo a vida esvanecer de pouco em pouco.



Luisa freire

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O lutador

O Lutador... Sua sabedoria é um saco de pancadas. Seu objetivo? A perfeição, não do corpo, mas sim dos seus golpes.
A Inteligente... Sua sabedoria é vários livros, tantos que até os próprios dedos do lutador não conseguem contar.
Sinceramente, esta não é uma história de amor melosa, mas sim uma história da atualidade. Cá, em minha cabeça, eu penso “E se eles se encontrassem? Se não se encontrassem? Se morressem?” Então lhes apresentarei uma história cominicio e fim iguais.
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O Lutador é aquele tipo de pessoa que é o mais velho da classe, pois já repetiu varias vezes é o mais idiota, mais bronco e, certamente, o mais desnecessário á Neo-Sociedade mundial. Seu respeito é por medo e não por admiração como pessoa.
A Inteligente é aquela recém-chegada ao primeiro ano, que se impressiona com qualquer idiota que fala grosso e tem olhar desafiante, então, ela se apaixona pelo lutador, pede para “ficar” com ele, que aceita. Ela passa a amá-lo e ele a usá-la.
Então, a Inteligente, conhece o Amigo. Legal, extrovertido, feio e estranhamente a sua cara metade, comparando o interior dos dois, e o Amigo se apaixona por ela de uma forma incondicional, mas o Lutador ainda esta com ela.
Sim, o Amigo é um fracassado, e ele pensa “vamos seu idiota, fale com ela!”, mas como dizia o sábio “A mente é foste, mas o corpo é fraco”. E o Amigo, se sente mais perdido do que cego em tiroteio.
Só de vê-la suas palavras se conturbam em sua boca, ao conversar seus olhos não param de olhar para os lábios dela, “Ah! Se eu pudesse beijá-la, entrelaçar nossas línguas numa explosão de hormônios interminável. Quando esse beijo terminasse, eu seria capas de correr uma maratona, eu compraria dez cadernos apenas para descrever aquele beijo, minuto por minuto, segundo por segundo, cada momento cientifica e emocionalmente”. Mas não, porque ele foi amigo demais, teve que vê-la beijando o Lutador, abraçando-o. A cada toque dos dois era um pedaço dele era arrancado, a cada abraço eram dois, e a cada beijo ia-se ele por inteiro, e o Lutador “humilhava” o Amigo feio, às vezes soltando até risadas, com sua mente perturbada ele pensava “ Não ria, não ria, NÃO RIA!!!!”
O rosto do Amigo era alegre, mas sua alma chorava, até chegar a um completo desgaste emociona. Ele chegava em casa e chorava, pensando “ de que serve a vida?”.
Bom, essa é a história, aos que gostaram um muito obrigado, aos que odiaram, contem-me como posso melhorara, aos que se identificam... Lamento, mas não posso fazer nada.
E o final do Amigo? Simples. Ele está em casa, sentado em uma poltrona, pensando “o que eu fiz de errado?”.

Diogo de Castro

domingo, 12 de abril de 2009

simples adolescentes

criamos esse blog afim de achar alguém que consiga ouvir nossas historias.