quarta-feira, 1 de julho de 2009

Penssamento de um quase morto

Como será o céu? Será ele cheio de alegria? Será ele cheio ele pudor? Será... O que acontecerá no meu enterro? Eu acho que pequena parte de minha família e talvez alguns poucos amigos vão aparecer, só os mais íntimos, pois vivi uma vida de solidão, me enclausurando em um quarto, quase não via o céu, não que não gostasse dele, mas o céu noturno sempre me pareceu o mais bonito e as luzes da cidade ofuscam por demasiado as estrelas. Agora, com minha vida resumida á um teto de gesso branco, não consigo mais vê-las, só gostaria de ver pela ultima vez as que só hoje vão me encantar, pois olhos cansados como os meus, mãos tremulas, voz fraca não agüentam mais ficar silenciando minha dor, para pelo menos ter alguns minutos de paz e harmonia com minha sanidade pelo menos antes que religuem a morfina.
Antes que minha morte se tenha a uma insanidade mutua sobre acontecimentos passados e o meu presente ingrato, quero deixar um poema:

“Bem criado, pois sou filho do norte
Não sou fraco nem forte
Mas se a vida amei
Quero te amor morte”
Diogo de castro

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